Intervenções em estruturas modernistas devem fazer cada vez mais parte do dia-a-dia das grandes metrópoles. Nesse sentido, o Complexo do Lincoln Center, incluindo a adjacente Julliard School, talvez seja o exemplo de maior impacto na cidade de nyc. De autoria de Diller Scofidio + Renfro, a intervenção inclui elementos mais específicos e até uma nova edificação. Trata-se de marquises, acessos semienterrados, reforma com acréscimo da Julliard School e o novíssimo Elinor Bunin Munroe Film Center. Fui visitar num dia super ensolarado e o espaço é um sucesso, tanto para os incansáveis turistas à caça de ingressos para a ópera como para os locais, que, além da ópera, parecem adorar "ficar por ali".
Friday, July 15, 2011
Tuesday, July 12, 2011
GLIMPSES of New York and Amsterdam in 2040
Excelente a exposição no AIA Center for Architecture, em nyc. Trata de propostas de escritórios de arquitetura e paisagismo de Amsterdã e Nova York para como as duas cidades devem lidar com o futuro a longo prazo. Ambas lidam com problemáticas semelhantes, tais como demografia mutante, mudanças climáticas, do ponto de vista energético e na economia. As duas metrópoles aspiram um meio ambiente urbano vibrante e sustentável. A idéia é que os escritórios apresentem o "futuro do futuro", com ênfase em 5 necessidades básicas: respirar, comer, fazer/construir, movimentar-se e morar. Abaixo seguem alguns highlights do que vi. Para quem quiser mais detalhes, inclusive sites dos participantes: http://cfa.aiany.org/index.php?section=exhibitions&expid=140.
Proposta da equipe novaiorquina WORK AC, que trabalhou com a necessidade básica "comer": ruas fazendas, transportes alternativos, "bodegas" orgânicas, rede aqua-pônica.
Proposta da equipe holandesa Space & Matter, que lida com o "morar" : baseia-se em grupos de indivíduos com o que chamam de identidade coletiva ("cluster society"), respaldados pelas secretárias de habitação oficiais, que protagonizam o desenvolvimento urbano de vizinhanças.
Sunday, July 10, 2011
O futuro museu Whitney _The future Whitney musem
De autoria do arquiteto Renzo Piano, o novo Whitney, com 18.580 m2 de área construída, deve inaugurar ao longo do parque da High Line, no Greenwich Village, nyc, em 2015. Espera-se que o edifício atinja, no mínimo, a categoria Leed prata. A intenção de tornar o edifício convidativo ao pedestre e permeável à cidade, é clara através da praça e generoso lobby envidraçado no térreo, que surgem a partir de um dramático balanço. Quanto ao envelope, trata-se de 6 pavimentos em um volume assimétrico em vidro. A lógica da planta são duas lâminas separadas pela circulação vertical e um vazio / jardim, que permite vistas internas e externas essenciais para o local. O projeto traz ainda dois elementos muito pertinentes ao sítio específico. O primeiro é a sala de exposição com o maior vão livre dentre os museus de nyc e o outro é uma espécie de plataforma metálica externa, em vários níveis, sobre os quais estarão expostas obras de arte, numa alusão à linguagem estética e à dinâmica que ocorre abaixo, no parque da High Line. O vídeo é imperdível: http://whitney.org/About/NewBuilding/Video
Saturday, July 9, 2011
cory arcangel: pro tools_whitney museum, nyc
Nascido em 1978, o artista Cory Arcangel vem há dez anos explorando as conexões entre tecnologias digitais, cultura de internet e artes plásticas. Utiliza-se de diversos meios, incluindo imagens geradas por meio de computadores, perfomance, vídeo, instalação, música, composição, escultura, mídia impressa e modificações sobre vídeo games. A exposição no Whitney, chamada, Cory Arcangel:Pro Tools, explora como a tecnologia atua na forma que interagimos com o mundo. Arcangel usa o photoshop e lança mão, entre outros, de equipamentos obsoletos, como plotters para lápis e canetas desenvolvidos nos anos 70 e 80. O artista não avalia a tecnologia em si, mas como os seres humanos se expressam através dela, de modo engraçado, original, criativo, patético e até embaraçoso. Um dos vídeos inclui Paganini Caprice no.5, só que composta através de trechos de aulas de guitarra retirados do YouTube.
Whitney museum e o poder da parede_The Whitney Museum and its powerful walls
Acho que foi Robert Venturi que disse uma vez que a parede é o momento que mais o interessa porque representa a tensão entre o edifício e a cidade. No Whitney Museum, a tensão é poética. Aproveito para dizer que vi o projeto de Renzo Piano para a nova sede do Whitney, ao longo do parque da High Line. Não pude fotografar, mas prometo catar informação e publicar aqui porque o projeto é um primor.
Thursday, July 7, 2011
só um dia bonitinho _ just a another beautiful day
Wednesday, July 6, 2011
Steven Holl_Pratt Institute (1997-05)
Nao, nao e projeto novo, mas era uma dessas coisas que se deixa para depois e ai vai ficando...Hojei pedalei 7 km para finalmente ver a architecture school, no Pratt Institute, no Brooklyn, NY, do arquiteto Steven Holl. So agora entendo o porque do vidro nivelar as massas adjacentes em tijolo vermelho, so agora vi porque a luz natural do norte e do sul se encontram e se distribuem por dentro do lobby (sorry,nao me deixaram fazer fotos internas!). Eh um pequeno manual ao vivo de como se intervir no historico.
Subscribe to:
Posts (Atom)